Cassie só tinha doze anos.
No meio daquela cena de tragédia, o melhor amigo chora, nos braços da professora, que acaricia seus cabelos loiros, com carinho.
Brenda, que também tinha a idade de Cassie e Arthur, não chora, tampouco sente felicidade. A verdade é que está assustada. Não conhecia Cassie, nem tinha coragem de se aproximar de Arthur.
Mas o casalzinho precoce não transparecia tristeza, dor ou qualquer outro estado emocional que chegasse a isso.
Tudo o que Brenda sabia, era o que tinha sido contado por Arthur a direção.
Duas horas mais cedo, Arthur pediu a Cassie dinheiro, que todos os dias tomava dela, em troca de não ir com o rosto manchado pra casa. A pequena nerd lhe entregara o que pediu, e seguiu escondido aquele que era namorado, melhor amigo e agressor.
Mas não contava que fosse encontrar os garotos do oitavo ano, que sem dó nem piedade, tomavam o dinheiro que era do lanche de Cassie. Naquele dia, porém, o diálogo foi diferente.
- Só isso, pirralho? - ameaçou Guilherme, o garoto mais alto que Arthur, que tremia - Não pedi que trouxesse o dobro hoje?
De longe, Cassie viu Arthurzinho chorar, ao ser agredido aos socos e pontapés pelos garotos maiores. Ela assistiu chorando de longe, até Guilherme tirar a assassina do bolso.
A faca reluzia, fazendo brilhar de medo os olhos de Arthurzinho. A mão muito branca ergueu-se em direção ao garoto menor.
- Nãaaaaaao! - O grito Cassie foi suficiente pra chamar a atenção do garoto. Apesar de seus dezesseis anos, Guilherme ainda era louco por Cassie.
Mas isso não o impediu de ameaça-la.
- Sai da frente, Cassie - pediu os olhos furiosos de Guilherme - Você não quer se machucar, quer?
A faca ergueu-se novamente na direção de Arthur e num impeto de coragem e desespero, Cassie atravessou na frente, com a mão erguida numa tentativa de defender o rosto.
O pulso não era o alvo, mas foi acertado em cheio. Sangue escorria do braço de Cassie e formava uma poça no chão. Furioso, Guilherme esfaqueou Arthurzinho na barriga, que gritou e caiu.
Guilherme correu e deixou que a faca caísse ao chão. Cassie chorava, e com a faca na mão, cortou com força o outro pulso e caiu.
- Se fosse pra cometer suicídio, seria mesmo por sua culpa, Arthur.
Agora, Brenda estava ali, vendo a poça de sangue dos dois lados do banco e o corpo inerte de Cassie, morto, no chão.
E o pobre Arthur, sem consolo chorava.
Tudo o que Brenda sabia, era o que tinha sido contado por Arthur a direção.
Duas horas mais cedo, Arthur pediu a Cassie dinheiro, que todos os dias tomava dela, em troca de não ir com o rosto manchado pra casa. A pequena nerd lhe entregara o que pediu, e seguiu escondido aquele que era namorado, melhor amigo e agressor.
Mas não contava que fosse encontrar os garotos do oitavo ano, que sem dó nem piedade, tomavam o dinheiro que era do lanche de Cassie. Naquele dia, porém, o diálogo foi diferente.
- Só isso, pirralho? - ameaçou Guilherme, o garoto mais alto que Arthur, que tremia - Não pedi que trouxesse o dobro hoje?
De longe, Cassie viu Arthurzinho chorar, ao ser agredido aos socos e pontapés pelos garotos maiores. Ela assistiu chorando de longe, até Guilherme tirar a assassina do bolso.
A faca reluzia, fazendo brilhar de medo os olhos de Arthurzinho. A mão muito branca ergueu-se em direção ao garoto menor.
- Nãaaaaaao! - O grito Cassie foi suficiente pra chamar a atenção do garoto. Apesar de seus dezesseis anos, Guilherme ainda era louco por Cassie.
Mas isso não o impediu de ameaça-la.
- Sai da frente, Cassie - pediu os olhos furiosos de Guilherme - Você não quer se machucar, quer?
A faca ergueu-se novamente na direção de Arthur e num impeto de coragem e desespero, Cassie atravessou na frente, com a mão erguida numa tentativa de defender o rosto.
O pulso não era o alvo, mas foi acertado em cheio. Sangue escorria do braço de Cassie e formava uma poça no chão. Furioso, Guilherme esfaqueou Arthurzinho na barriga, que gritou e caiu.
Guilherme correu e deixou que a faca caísse ao chão. Cassie chorava, e com a faca na mão, cortou com força o outro pulso e caiu.
- Se fosse pra cometer suicídio, seria mesmo por sua culpa, Arthur.
Agora, Brenda estava ali, vendo a poça de sangue dos dois lados do banco e o corpo inerte de Cassie, morto, no chão.
E o pobre Arthur, sem consolo chorava.
The End
